ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO BAIRRO 25 DE ABRIL
INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL
* O Sonho…
Este Bairro é a concretização de uma operação, de realojamento, promovida após o 25 de Abril de 1974, no âmbito do programa SAAL – Serviço de Apoio Ambulatório Local, integrada pela Câmara Municipal de Oeiras a partir de 1977.
Tudo aconteceu em 25 de Novembro de 1967, quando grandes chuvadas provocaram inundações no Concelho de Oeiras, mais propriamente em Algés de Cima, que derrubaram, em breves momentos, diversas “barracas” e famílias inteiras perderam todos os seus haveres. Os moradores, depois de passarem por abrigos provisórios, foram alojados em Linda-a-Velha em barracas no que foi denominado o Bairro da Câmara.
Este, e outros ditos “bairros”, não eram mais que aglomerados de “barracas” onde famílias viviam precariamente, sem o mínimo de condições consideradas básicas. Não havia saneamento, nem água, eletricidade ou arruamentos. Mesmo assim havia “bairros” cujos moradores tinham que pagar uma renda ao proprietário do terreno para “viverem” numa “barraca”.
No total, em Linda-a-Velha, existiam nove (9) pequenos núcleos de “barracas”:
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Biscoiteiras,
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Aninhas,
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Bairro das Andorinhas,
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Alto de Sta. Catarina,
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Estrada dos Balteiros,
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Olivais do Pereiro,
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Largo da Roda,
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Bairro da Câmara,
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Bairro da Estrada da Junça.
Toda esta situação foi abalada com a Revolução de 25 de Abril de 1974, que criou no País um ambiente de euforia e reivindicação de direitos até então ignorados. Foi a altura das ocupações e expropriações, consequência da emergência do chamado poder popular, a luta por melhores condições de vida e de trabalho foi uma constante nesse período.
Aproveitando o momento, consolidado com o desejo de terem uma habitação condigna, alguns moradores dos bairros acima referidos, criaram uma Comissão tendo em vista a criação de um Bairro Social, tão sonhado por todos. Muitas foram as ações que se seguiram para que a Comissão fosse conhecida e aceite por todos os moradores, depararam-se com muitos obstáculos mas foram superados porque o sonho era grande demais para morrer. Tinham um ideal e não abdicavam dele.
As famílias residentes em pequenos núcleos degradados de Linda-a-Velha criaram a sua Associação de Moradores para mudar de vida, sonharam e construíram o Bairro 25 de Abril.
Não tendo um local para se reunirem esta Associação teve as suas primeiras reuniões na Academia Recreativa de Linda-a-Velha, desde Novembro de 1974 até Abril de 1975 que lhes emprestou um espaço. Aí se tomaram as medidas necessárias para legitimar a Comissão. Aqui foram aprovados os primeiros Estatutos no dia 11 de Abril de 1975, tendo sido também eleitos os primeiros Corpos Gerentes da Associação para o Mandato de 2 anos.
Direção:
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Presidente: Rogério Carola Mira
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Vicente-Presidente: Carlos António Maximino Penedo
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Tesoureiro: António João Vasques
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1º Secretário: Zília Hortense dos Reis
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2º Secretário: António José Correia
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1º Vogal: Camilo dos Reis
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2º Vogal: Joaquim Manuel Rodrigues da Silva
Conselho Fiscal:
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Presidente: Luís Filipe Porfírio
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1º Secretário: Silvina Abrantes
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2º Secretário: Isidoro José Parreira
Mesa da Assembleia Geral:
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Presidente: Francisco Guerreiro
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Vice-Presidente: Jaime Moreira Paulo
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1º Secretário: Maria Luciana Carola Mira
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2º Secretário: José António Carvalho
Tiveram o cuidado de organizar tudo o que era necessário para que as suas intenções fossem aceites pelas entidades competentes.
Por forma a terem um espaço próprio ocuparam, com o apoio do exército, uma casa na Quinta dos Cravos que seria a sede da Comissão e o centro de todas as atividades durante alguns anos.
Com o intuito de informar e sensibilizar melhor a população foi criado um boletim informativo denominado Os Sempre Unidos, onde estava sempre presente a ideia de Unir para nos dar força por forma a concretizarem o ideal máximo de uma família – A sua Casa.
Foi escolhido em Assembleia Geral de Sócios o terreno para a construção do Bairro 25 de Abril. Este situava-se a Norte de Linda-a-Velha e tinha uma área de 5,7 hectares, embora fossem três quintas com os respetivos proprietários, foram expropriadas pela Câmara Municipal de Oeiras (CMO). Tiveram a posse administrativa do terreno em Abril de 1976.
Este conjunto habitacional inclui:
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192 Fogos para realojamento dos sócios da Associação
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14 Lotes de autoconstrução de moradias
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Edifícios para equipamentos socioculturais
Os 192 fogos foram construídos sob administração direta, em virtude de a empresa J. Pimenta ter abandonado a obra, e foram entregues aos sócios, entre 25 de Abril de 1979 e 25 de Abril de 1981, de acordo com critérios aprovados em Assembleia Geral de sócios.
O financiamento para a sua construção foi assegurado pelo FFH – Fundo Fomento à Habitação, a ser amortizado em 25 anos.
Na sede social da Associação funcionava toda a parte administrativa (secretaria), a Direção da Associação composta por 15 elementos, todos eles em regime de voluntariado, um bar, e o Salão Nobre espaço de festas, lazer e convívio reservado exclusivamente aos associados.
As eleições para os Corpos Gerentes realizam-se em Dezembro, com um mandato para dois anos.
Em Agosto de 1976 houve a iniciativa de se contruir uma Creche, sendo iniciada a obra em Novembro de 1978, com inauguração a 02 de Agosto de 1980. Sendo que o seu pleno funcionamento veio a acontecer a Novembro de 1980.
A 25 de Abril de 1979 foram entregues as primeiras 36 casas.
A 5 de Outubro de 1979 seguiram-se a entrega de mais 28 casas.
A 15 de Março de 1980 mais 26 casas foram entregues.
A 02 de Agosto de 1980 deu-se a quarta entrega de mais 42 casas.
A 13 de Dezembro de 1980 é inaugurada a Sede Social da Associação de Moradores do Bairro 25 de Abril e consecutivamente feita mais uma entrega de 32 casas.
A 25 de Abril de 1981 é concluído o Bairro 25 de Abril com a entrega das últimas 28 casas.
Em 1982 a Associação de Moradores adquiriu o Estatuto de IPSS que lhe permite ser suporte jurídico-administrativo dos equipamentos, dos quais também assegura a Gestão Social e Financeira.
Em Setembro de 1982 é inaugurado Centro de Dia para idosos.
A 05 Outubro de 1982 é inaugurado o Recinto Poli-desportivo e o Coreto.
Em Abril de 1983 acontece a inauguração do Centro de Tempos Livres para crianças.
Tendo beneficiado durante alguns anos do apoio técnico local da Autarquia, a Associação passou, a partir de 1983, a assegurar com autonomia a gestão e conservação dos fogos, dos espaços exteriores, bem como da organização de atividades Desportivas e Culturais.
O equipamento social integrado no Bairro 25 de Abril aberto a toda a população de Linda-a-Velha funcionava sob a coordenação da Dr.ª Maria de Deus, e incluía as seguintes valências:
CENTRO DE DIA
Funcionava durante todo o ano de segunda a sexta-feira das 9h às 17h30m.
O Centro de Dia tinha capacidade para 50 utentes.
Tinha como objetivos:
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A valorização do papel do idoso na comunidade bem como a melhoria das suas condições de vida.
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Desenvolvimento de atividades que conduzam à aplicação e manutenção das suas capacidades, participação e autonomia.
O Dia-a-dia da Instituição:
– Diariamente o nosso autocarro fazia a recolha e entrega de todos aqueles, que por incapacidade física ou dificuldades em percorrer grandes distâncias, queriam passar o dia connosco.
– O almoço era servido diariamente e constava sempre de 2 pratos alternativos (que podiam ser escolhidos de véspera) integrados numa ementa mensal distribuída a todos.
– Um serviço de bar e esplanada exclusivamente para os Utentes.
– Ajuda na higiene diária a todos aqueles que tinham dificuldades de a assegurar sozinhos.
– Aulas de Alfabetização para todos aqueles que queriam renovar e atualizar conhecimentos (esta atividade era assegurada por um professor destacado pelo Ministério da Educação).
– Jogos e Atividades Manuais
– Ginástica e Folclore
– Canto e Música
– Passeios e Conversas
– Debates e Conferências
– Bailes e Dramatizações
– Informática
APOIO DOMICIALIÁRIO (SAD)
O Apoio Domiciliário era prestado durante todo o ano de segunda a sexta-feira entre as 8h e as 17h. As refeições eram entregues no domicílio entre as 12h e as 13h.
O Serviço de Apoio Domiciliário tinha capacidade para 40 utentes.
Este serviço correspondia à prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não pudessem assegurar, temporária ou permanentemente a satisfação das suas necessidades e/ou atividades da vida diária.
Tinha como objetivos:
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Melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e promover a sua inserção social e comunitária, bem como o desenvolvimento de processos de valorização pessoal.
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Favorecer e privilegiar a permanência no domicílio e no meio familiar e social.
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Colaborar com as famílias, reforçando as suas capacidades e competência, concedendo-lhes o apoio necessário e o acesso a ajudas técnicas adequadas.
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Criar e promover condições apropriadas de autonomia e bem-estar estimulando a participação dos próprios na resolução dos seus problemas.
CENTRO DE ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES os “PUTOS”
Funcionava todo o ano, com exceção do mês de Agosto, de segunda a sexta-feira entre as 8h e as 18h30m.
O Centro tinha capacidade para 60 crianças em idade escolar obrigatória.
Tinha como objetivos:
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Ajudar a criança a construir a sua própria identidade, criando-lhe o gosto pela participação e intervenção na descoberta e conhecimento do meio físico e social de que faz parte;
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Destruir a barreira entre trabalho e brincadeira “A Brincar também se trabalha, o trabalho também é um jogo”;
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Que a escola e o Centro sejam dois espaços complementares com um único objetivo: Fornecer à criança de hoje instrumentos válidos para desempenhar amanhã um papel adulto nesta nossa sociedade, neste nosso mundo;
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Proporcionar à criança oportunidade de realização pessoal através de atividades livres do seu agrado;
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Fomentar o espírito de iniciativa, a capacidade criativa, crítica, o sentido da responsabilidade e do trabalho de grupo;
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Estimular a capacidade de realização e de aproveitamento dos recursos locais;
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Proporcionar à criança experiências de organização de atividades culturais, com intervenção no meio em que vive;
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Constituir um estímulo para a interligação entre famílias, a escola e a comunidade;
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Contribuir para a prevenção da marginalização e delinquência juvenil oferecendo às crianças objetivos imediatos e concretos.
O Dia-a-dia da Instituição:
– Diariamente o nosso autocarro fazia a entrega e recolha das crianças de e para as diferentes escolas de Linda-a-Velha.
– O serviço de refeitório funcionava em 3 turnos diferentes para fazer face aos diferentes horários escolares.
– Os trabalhos manuais, pinturas e modelagem.
– O contacto com os computadores e a Internet é privilegiado.
– A hora do conto. A leitura e investigação eram um desafio.
– A reciclagem de material era uma prioridade.
– A ginástica, o movimento e dramatização uma constante.
– Atividades na sala de estudo.
Desde longa data que esta Associação deu prioridade às camadas mais jovens na prática do desporto.
RECINTO POLI-DESPORTIVO
Nesta Associação, ao longo dos anos, foram várias as conquistas que a seguir descrevemos:
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Campeonato Distrital Futsal III Divisão 93/94
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Campeonato Distrital Futsal III Divisão 94/95
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Taça de Honra Campeão I Divisão Futsal 91/92
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Taça de Honra de Juniores Futsal 91/92
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Futebol de Salão Campeonato Distrital de Lisboa
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1º. Classificado 88/89
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Campeonato Distrital de Juniores Futsal Vice-campeão 90/91
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1ª. Taça Nacional de Juniores Futsal 88/89
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F.S.L. – Porto/Lisboa – 2º.Classificado Futsal
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Taça de Honra de Juniores A.F.S.L. Futsal Finalista 92/93
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Participação em vários Torneios da Camara Municipal de Oeiras, em Futsal desde Infantis aos Veteranos, tendo obtido o 1º. Lugar várias vezes.
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Festas de Linda-a-Velha, torneio de Futsal organizado pela Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, Set/98 – 1º. Classificado
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Finalista da Taça de Portugal de Futebol de Salão 91. No Pavilhão da Académica da Amadora, onde esteve representado o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras pelo Vereador Jesus Correia – Jogo transmitido pela televisão
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Finalista da Supertaça Futsal em 91/92
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Secção de Ténis de Mesa tendo alcançado vários troféus – responsáveis pela organização do Torneio de Ténis de Mesa integrado nas Festas de Linda-a-Velha.
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Marcha Infantil Representativa de Linda-a-Velha e do Bairro 25 de Abril, vencedora de vários troféus e várias vezes apontada como a melhor Marcha do Concelho. Representação do Concelho nas Festas de Mirandela com o tema “Os Marinheiros”.